hoje eu não vou ceder
Meu coração anda tão cheio que, na verdade, não sei o que dizer. São muitas coisas que passam pela minha mente todos os dias e, infelizmente, nem todas são boas. Apesar de muito tentar, ainda não sou um poço de pensamentos positivos e alegrias.
Há dias como o de ontem, em que fiquei em casa, pensando em todos os sentimentos ruins que se achegarem e que, desesperadamente, precisava consversar com alguém diferente de onde a minha mente estrava. Precisava de um pouco de distração. Mas até isso ficou complicado nessa pandemia que não acababa nunca.
Mas tem o hoje que, mesmo estando sonsa dos remédios que improvosei para dormir - não tive forças para andar por cinco minutos e ir à farmácia -, eu consegui levantar, ir na tal da farmácia, me arrumar um pouco, lavar algumas rouas acumuladas e seguir em frente. Sinto uma força querendo me arrastar para a cama, mas não hoje, não vou ceder. Nem que tenha que tomar mais e mais café.
Esses baixos me fazem perceber que sou como qualquer outro ser humano e que me desespero sim em alguns dias. Mas há outros que, não imorta o que aconteça, eu não saio da minha órbita de que tá tudo bem.
Ontem eu respirei muito, porque senti uma crise vindo. Respirei o dia todo, até não ter forças mais para respirar, então tomei ansiolíticos e meu coração parou de doer, o choro cessou, a mente se acalmou. E foi aí que eu lembrei o real significado de estar tudo bem.
Está tudo bem cair, desde que você tente e queira levantar.
Está tudo bem ter ansiedade, desde que você se renda à hora certa de tomar um chá ou um remédio.
Está tudo bem sentir medo, desde que você peça ajuda.
Eu sei que é fácil falar, mas não é fácil viver e, mesmo assim, eu tenho vivido dessa forma, entre idas e vindas há seis anos. Mas melhora, tá? A maioria dos dias são bons, mas há esser infortúnios para nos lembrar de parar, respirar e analisar o que nos fará seguir em frente.
Vai ficar tudo bem!
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