Processo de cura
Cada um de nós possuímos capacidade de processar situações, superá-las e seguir em frente de formas diferentes. Não somos iguais e, a esta altura - tantas pessoas que se criaram na internet e que vivem uma vida tão cheias de problemas como nós, mas que escolhem escondê-los e mostrar apenas o que é considerado "perfeito" -, já deveríamos saber disso, mas sempre nos colocamos contra a parede e nos cobramos por aquilo que o outro passou, viveu ou sentiu.
Hoje, aos 26 anos, eu sei que meu coração não supera perdas e rompimentos com semanas ou poucos meses. Pelo que me conheço, e admito meus processos passados, sei que levo entre seis meses a um ano para conseguir seguir em frente sem aquele pedaço do coração; mesmo que consiga restaura-lo, o tempo não é muito diferente.
Mas, com uma situação de coração partido - dessa vez não de uma relacionamento sexual ou conjugal - me peguei cobrando de forma excessiva, uma atitude que eu deveria ter, ou o que deveria sentir.
Sou aquela pessoa que se pergunta “por que você está sofrendo por isso? essa pessoa não sabe se relacionar e não deveria te afetar tanto assim, porque você sempre soube disso”. Grande erro esse das perguntas, afinal estou de coração partido e, ao reconhecer isso - foi um longo processo de negação para que o reconhecimento dessa situação acontecesse - reconheço que levo um ano - ou mais - para me curar.
Eu vou chorar, sei disso. Vou questionar Deus. Vou encher a paciência da minha psicóloga várias vezes com o mesmo assunto. Vou desabafar nos papéis. Vou postar textos sobre isso, mesmo que alguém não saiba sobre o que é.
Vou me culpar e abraçar quem eu amo, dividindo o peso para entender de uma outra perspectiva. Vou passar dias sem me lembrar, mas viverei dias em que cada canção irá se relacionar com meu coração partido e vou chorar.
Alguns dias vou me culpar e outros saberei perdoar. E está tudo bem, porque esses são os meus processos. Meu amor, não se cobre tanto, se entenda, se viva e se perdoe. Alguns dias são melhores que os outros e é normal.
Viver é sempre estar em uma montanha russa e se aceitar.
Hoje, aos 26 anos, eu sei que meu coração não supera perdas e rompimentos com semanas ou poucos meses. Pelo que me conheço, e admito meus processos passados, sei que levo entre seis meses a um ano para conseguir seguir em frente sem aquele pedaço do coração; mesmo que consiga restaura-lo, o tempo não é muito diferente.
Mas, com uma situação de coração partido - dessa vez não de uma relacionamento sexual ou conjugal - me peguei cobrando de forma excessiva, uma atitude que eu deveria ter, ou o que deveria sentir.
Sou aquela pessoa que se pergunta “por que você está sofrendo por isso? essa pessoa não sabe se relacionar e não deveria te afetar tanto assim, porque você sempre soube disso”. Grande erro esse das perguntas, afinal estou de coração partido e, ao reconhecer isso - foi um longo processo de negação para que o reconhecimento dessa situação acontecesse - reconheço que levo um ano - ou mais - para me curar.
Eu vou chorar, sei disso. Vou questionar Deus. Vou encher a paciência da minha psicóloga várias vezes com o mesmo assunto. Vou desabafar nos papéis. Vou postar textos sobre isso, mesmo que alguém não saiba sobre o que é.
Vou me culpar e abraçar quem eu amo, dividindo o peso para entender de uma outra perspectiva. Vou passar dias sem me lembrar, mas viverei dias em que cada canção irá se relacionar com meu coração partido e vou chorar.
Alguns dias vou me culpar e outros saberei perdoar. E está tudo bem, porque esses são os meus processos. Meu amor, não se cobre tanto, se entenda, se viva e se perdoe. Alguns dias são melhores que os outros e é normal.
Viver é sempre estar em uma montanha russa e se aceitar.
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