Palavras ferem como um bisturi perfurando a pele
Suas palavras me feriram como um bisturi
Quando perfura as densas camadas da pele,
Até chegarem aos órgãos.
As suas me ferirem até cortarem meu coração.
O bisturi bateu lá e voltou.
Alguém, com ótimas intenções, tentou suturar meu coração.
Mas o fio era fino demais e,
Com algumas outras palavras e atitudes,
Ele se rompeu.
E sangrou.
Precisei de litros de sangue,
Enquanto tentavam reparar o ferimento,
Que ficava cada vez maior.
Mas a vida seguiu,
Eu segui em recuperação.
Ainda sigo.
Mas cada palavra jogada ao vento,
É um corte mais profundo,
No meu fragilizado coração.
Mais litros de sangue, enquanto o buraco é re-re-re-recusturado.
Percebi que, daqui mais algumas palavras e ações,
Não seria mais possível reparar o tecido tão fino que restou.
Então eu saí andando porta afora, determinada a não deixar que as palavras perfurem mais.
Só tenho aceitado palavras que curam,
Como uma varinha mágica,
E resgatam o tecido dilacerado.
Acredito que, aos poucos, vou conseguir.
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