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Para aqueles que nunca me deixaram, nós já percorremos este caminho antes, eu sinto muito, mas não estou mais sóbria
Terça-feira,
24 de Julho de 2018,
Demi Lovato foi internada por overdose de heroína, aos 25 anos, após 06 anos de sobriedade
24 de Julho de 2018,
Demi Lovato foi internada por overdose de heroína, aos 25 anos, após 06 anos de sobriedade
Não é novidade para ninguém que Demi já passou pelo inferno nessa vida, tendo sido internada em uma clínica de reabilitação pela primeira vez aos 18 anos, por problemas com drogas e bebidas, distúrbios alimentares e bipolaridade. Além de lidar com depressão e pensamentos suicidas desde criança.
É tão difícil escrever sobre isso agora. É ainda pior e mais triste do que da primeira vez, pelo menos para mim. Egoisticamente, eu acreditei que, se a Demi conseguiu viver uma vida normal depois do tratamento e buscando ajuda na sua alma, eu também conseguiria lidar com o meu caos interno e controlá-lo um dia, sabe?
Mas só isso só mostra o quão frágil é a nossa mente, nossos medos, nossa solidão aterradora. Essa dor imensa que é o vazio de não sentir nada e depois receber uma avalanche de sentimentos. Demi deu seis anos de longos passos - ao que sabemos -, mas bastou um passo na direção errada e tudo ruiu novamente. Ou ruiu para pior.
Demi, para mim, é como o Chester Bennigton. Um exemplo, uma âncora para me guiar por esse caminho tão delicado da minha vida, numa linha tão tênue que é viver com depressão. Eu penso milhares de vezes que poderia ser eu. Que eu poderia ter me matado como Chester ou ter tido overdose como a Demi. Não necessariamente de drogas ilícitas. Não são raras as vezes em que penso em misturar todos os medicamentos de casa, fazer um coquetel e misturar com todo o álcool que eu consiga ingerir.
Nós não estamos livres disso, mesmo que em alguns dias sejam melhores que outros. Em que momento nós vamos parar de postar fotos e sorrir, fingindo que está tudo bem quando, na verdade, estamos precisando de ajuda? Quando vamos parar de julgar o outro por ter um transtorno psicológico? Quando vamos parar de minimizar depressão e pensamentos suicidas, chamando de "preguiça, falta de Deus e falta do que fazer"? Quando vamos abraçar mais e expor nossas dores sem medos?
O primeiro passo é assumir que não está tudo bem e que está tudo bem a vida estar uma merda, desde que você procure uma ajuda especializada e queira se curar, se tratar, ficar estável. É muito difícil, é uma montanha-russa de sentimentos, por isso não julgo o que a Demi fez, porque poderia ser eu. É uma dor tão grande, que tudo o que você quer é se entorpecer, é sumir, é fugir daquela realidade que a solidão e o vazio trazem.
Eu chorei. Chorei muito quando li a notícia. Porque eu sei o quanto a Demi batalhou e eu acompanhei essa batalha por todos esses últimos oito anos, quando ela assumiu todos os seus problemas e foi honesta sobre eles. Eu a vi performar Sober - que para mim é uma carta de despedida - pela primeira vez e, além da letra, eu vi que ela não estava bem e que era questão de tempo para que tudo recomeçasse. Eu só não sabia que seria uma pancada tão forte.
#PrayForDemi #StayStrong
É tão difícil escrever sobre isso agora. É ainda pior e mais triste do que da primeira vez, pelo menos para mim. Egoisticamente, eu acreditei que, se a Demi conseguiu viver uma vida normal depois do tratamento e buscando ajuda na sua alma, eu também conseguiria lidar com o meu caos interno e controlá-lo um dia, sabe?
Mas só isso só mostra o quão frágil é a nossa mente, nossos medos, nossa solidão aterradora. Essa dor imensa que é o vazio de não sentir nada e depois receber uma avalanche de sentimentos. Demi deu seis anos de longos passos - ao que sabemos -, mas bastou um passo na direção errada e tudo ruiu novamente. Ou ruiu para pior.
Demi, para mim, é como o Chester Bennigton. Um exemplo, uma âncora para me guiar por esse caminho tão delicado da minha vida, numa linha tão tênue que é viver com depressão. Eu penso milhares de vezes que poderia ser eu. Que eu poderia ter me matado como Chester ou ter tido overdose como a Demi. Não necessariamente de drogas ilícitas. Não são raras as vezes em que penso em misturar todos os medicamentos de casa, fazer um coquetel e misturar com todo o álcool que eu consiga ingerir.
Nós não estamos livres disso, mesmo que em alguns dias sejam melhores que outros. Em que momento nós vamos parar de postar fotos e sorrir, fingindo que está tudo bem quando, na verdade, estamos precisando de ajuda? Quando vamos parar de julgar o outro por ter um transtorno psicológico? Quando vamos parar de minimizar depressão e pensamentos suicidas, chamando de "preguiça, falta de Deus e falta do que fazer"? Quando vamos abraçar mais e expor nossas dores sem medos?
O primeiro passo é assumir que não está tudo bem e que está tudo bem a vida estar uma merda, desde que você procure uma ajuda especializada e queira se curar, se tratar, ficar estável. É muito difícil, é uma montanha-russa de sentimentos, por isso não julgo o que a Demi fez, porque poderia ser eu. É uma dor tão grande, que tudo o que você quer é se entorpecer, é sumir, é fugir daquela realidade que a solidão e o vazio trazem.
Eu chorei. Chorei muito quando li a notícia. Porque eu sei o quanto a Demi batalhou e eu acompanhei essa batalha por todos esses últimos oito anos, quando ela assumiu todos os seus problemas e foi honesta sobre eles. Eu a vi performar Sober - que para mim é uma carta de despedida - pela primeira vez e, além da letra, eu vi que ela não estava bem e que era questão de tempo para que tudo recomeçasse. Eu só não sabia que seria uma pancada tão forte.
#PrayForDemi #StayStrong
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