Eu sinto a dor que você sente
Eu sinto a dor que você sente.
Assim como você,
Sinto minha mente impenetrável de positividade
E inquieta o tempo todo.
Ouço, no silêncio, o grito dos meus pensamentos
Que não se calam.
Há dias que, assim como você,
Eu me sinto um lixo
E me pergunto o real motivo da minha existência.
E, como você,
Me sinto inútil.
Um fardo.
Peso morto na vida dos outros.
Eu tenho vontade de tomar todos os remédios de casa.
Também tenho vontade de desistir de tudo.
Pensamentos suicidas sempre rondam minha mente
E eu também me envergonho por isso.
Mas você precisa entende que, no momento,
É assim que estamos.
Que parar tudo só vai piorar e machuca quem a gente ama.
Que precisamos, juntos, ter fé nos dias mais caóticos,
Que não podemos agir no meio do caos.
Precisamos silenciar nossa mente.
Sei que é quase impossível,
Mas escute aquela música que você gosta
No último volume do seu fone.
Segure firme nos seus braços,
Se traga de volta para o hoje,
Para o que foi bom ontem.
Nem todos os dias são ruins
E eu digo isso com a propriedade de quem passou vários dias ruins,
Mas que viu luz três ou quatro dias depois.
O depois pode ser bom,
Você precisa só de mais um pouquinho de paciência.
Prometo!
2 Comments
O depois pode ser bom,
ResponderExcluirVocê precisa só de mais um pouquinho de paciência.
Prometo!
Bem isso, Grazi! Estou esperando pelo depois!
beijos
Há dias que vejo o depois, mas outros em que o depois é tão nublado, que me sufoca.
ExcluirHá dias e dias, Chel, a gente só precisa aprender a encontrar um pontinho de luz em cada um deles <3