Grazielle Vieira


Quem nunca se viu preso em um ciclo de lembranças dolorosas, remoendo o passado e se afogando em lágrimas? É como se o tempo parasse, a dor se intensificasse e o futuro se tornasse uma miragem distante. Nessas horas, parece impossível imaginar que a ferida cicatrize e que a força renasça das cinzas. 

Permitir-se sentir a dor é fundamental. Chorar, expressar a tristeza e a frustração são válvulas de escape que aliviam a pressão interna e nos ajudam a processar as emoções. Não há vergonha em se sentir vulnerável, em deixar as lágrimas rolarem e em reconhecer que a situação é difícil. 

Mas, como um rio que segue seu curso, a vida não para. O tempo continua a fluir, as estações se alternam e, mesmo em meio à tempestade, o sol volta a brilhar. Aos poucos, a dor começa a perder a intensidade, as lembranças se tornam menos vívidas e a saudade se transforma em uma melodia suave.

É nesse momento que a mágica acontece. Olhamos para trás e enxergamos a jornada com outros olhos. Percebemos o quanto amadurecemos, o quanto aprendemos com os erros e o quanto nos fortalecemos diante das adversidades. A dor se torna um catalisador de crescimento, impulsionando-nos a buscar novos horizontes e a trilhar caminhos antes inimagináveis. 

A frase "No começo você lembra e chora, depois você vê que cresceu" é um lembrete de que a vida é feita de ciclos. Há momentos de dor e tristeza, mas também há momentos de superação e alegria. O importante é não se deixar abater pela dor, mas sim aprender com ela e usar essa experiência como trampolim para alcançar nossos sonhos. 

Lembre-se:
- A dor é passageira: Assim como a chuva não dura para sempre, a dor também não é eterna. Permita-se sentir, mas não se prenda a ela.
- O tempo cura:
As feridas cicatrizam, as lembranças se diluem e a saudade se transforma em aprendizado. Confie no tempo.
- Você é mais forte do que pensa: Acredite na sua capacidade de superar obstáculos e de se reinventar. A dor te fortaleceu.
- O futuro te espera:
Não deixe que o passado te prenda. Olhe para frente com esperança e abrace as oportunidades que a vida te oferece.

Abrace sua história, chore quando for preciso, aprenda com cada experiência e siga em frente com a certeza de que você está cada vez mais forte e preparado para viver novas aventuras.
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Fechar um ciclo com um ex-namorado nunca é fácil. É como virar uma página de um livro, um processo que pode ser doloroso, mas necessário para que novas histórias possam ser escritas. É importante reconhecer que o fim de um relacionamento, independentemente do motivo, é uma perda.

Uma perda de sonhos, de planos, de intimidade e, às vezes, até de uma parte de nós mesmos. É natural sentir tristeza, raiva, confusão e até mesmo alívio. Todas essas emoções são válidas e fazem parte do processo de cura. 

Permitir-se sentir essas emoções é o primeiro passo para começar a se curar. Não reprima a dor, a saudade ou qualquer outro sentimento que possa surgir. Chore se precisar chorar, grite se sentir vontade de gritar, mas não se prenda a essas emoções por tempo demais.

Lembre-se que você não está sozinho nessa. Busque apoio de amigos, familiares ou de um profissional de saúde mental, caso precise. Conversar sobre o que você está sentindo pode te ajudar a processar as emoções e a encontrar um caminho para seguir em frente.

É fundamental que você se concentre em você mesmo nesse momento. Redescubra seus hobbies, seus sonhos, seus valores. Invista em atividades que te tragam alegria e que te façam se sentir bem consigo mesmo.

Perdoar é um passo importante para fechar o ciclo. Perdoar não significa concordar com o que aconteceu, mas sim liberar o ressentimento e a raiva que podem te impedir de seguir em frente. O perdão é um presente que você dá a si mesmo.

Acredite que o tempo cura todas as feridas. Pode parecer clichê, mas é a mais pura verdade. Com o tempo, a dor vai diminuindo e as lembranças do que passou se tornam menos dolorosas.

Fechar um ciclo com um ex-namorado é um processo que exige coragem, paciência e amor-próprio. Não se culpe por sentir dificuldades nesse processo. Seja gentil com você mesmo e lembre-se que você é forte e capaz de superar qualquer obstáculo.

Lembre-se que o fim de um relacionamento não define você. Você é muito mais do que isso. Você é forte, inteligente, engraçado, bonito e cheio de qualidades. Não deixe que um término te faça esquecer de quem você realmente é.

Aproveite esse momento para se reconectar consigo mesmo e para traçar novos planos para o futuro. O fim de um ciclo pode ser o começo de uma nova fase, uma fase de muito aprendizado, crescimento e felicidade.

Acredite na sua capacidade de amar e de ser amado novamente. O amor pode se apresentar de diversas formas e em diferentes momentos da vida. Esteja aberto a novas possibilidades e não tenha medo de se entregar novamente.

Fechar um ciclo com um ex-namorado é um passo importante para abrir espaço para novas experiências, novas oportunidades e, quem sabe, um novo amor.

Tenha fé no tempo, em você e no futuro.

Você vai superar essa fase e será muito feliz.
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Quando a saudade bater,
Você pode me ligar.
Perguntar como anda a vida,
Sobre o que é seguro falar.

Quando a saudade bater,
Pegue as fotos que você não rasgou,
Relembre os sorrisos
E o por do sol que você nunca me negou.

Quando a saudade bater,
Largue o celular,
Venha correndo me buscar,
Largue tudo e me abrace sem soltar.

Quando a saudade bater,
Cole seu peito nu junto ao meu,
Ouça o compasso dos nossos corações,
Me pegue como se fosse tudo teu.

Quando a saudade bater,
Feche a porta do quarto,
Me tenha para você e, no final,
Me dê aquele abraço.

Suado,
Respiração acelerada,
Olhares inebriados,
Extasidados.

Quando a saudade bater,
Saiba que nunca deixei de ser 
Tua.
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Já parou para pensar em como algumas pessoas parecem ter uma necessidade quase incontrolável de serem perfeitas? Não é sobre querer dar o seu melhor, mas sim sobre uma busca incessante por um ideal que, muitas vezes, nem elas mesmas sabem definir (falo com a propriedade de quem se encaixa nessas descrições). 

Por trás dessa necessidade, existe um coração que anseia por aceitação. Talvez tenham crescido ouvindo que só seriam amadas se fossem perfeitas, ou talvez tenham internalizado a ideia de que seus erros são inaceitáveis. A perfeição, então, se torna uma armadura para se protegerem da dor da rejeição. 

É importante lembrar que essa busca não é sobre ser melhor que os outros, mas sim sobre se sentir suficiente. Acreditam que, se alcançarem a perfeição, finalmente serão vistas e amadas como realmente são. Mas, como um labirinto sem saída, quanto mais se aproximam da perfeição, mais ela se distancia. 

A perfeição é um conceito inatingível, uma miragem que nos afasta de nós mesmos. Buscar a perfeição é como tentar abraçar o vento: quanto mais nos esforçamos, mais ele escapa por entre os dedos. 

Se você se identifica com essa busca, saiba que não está sozinho. Muitas pessoas compartilham desse mesmo sentimento. Permita-se ser imperfeito, reconheça que seus erros fazem parte da sua história e que a perfeição não é um pré-requisito para ser amado. 

 Abrace a sua humanidade, com todas as suas qualidades e defeitos. A perfeição não existe, mas a beleza da sua essência é única e insubstituível. 

Lembre-se: você é suficiente, exatamente como é.
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Cheguei em um lugar lindo na minha terapia pessoal.

Não que outros momentos não tenho sido bonitos ou celebrados, mas o lugar de agora me serve como indivíduo que sou. A terapia - e o meu momento de vida e maturidade - tem me ajudado a olhar muito mais para mim e para as minhas necessidades pessoais, do que há alguns anos atrás. 

A verdade é que comecei a terapia para ser diferente de algumas pessoas, cuidar da minha saúde mental, não repetir padrões tóxicos de comportamento, saber perdoar o outro por mim e me tornar a melhor versão de mim. Óbvio que várias coisas aconteceram no meio disso, mas hoje eu estou em um nível de cuidados pessoais, de aprender a ser empática comigo, o autorrespeito e flerto com a confiança em mim. Só existe uma palavra pra isso: MÁGICA!

Após quase 08 anos de terapia, as coisas deixaram de ser sobre meus traumas primários, aqueles que vem lá da infância e do qual nossos pais acreditavam estar entregando seu melhor, mas que não foi o suficiente, sabe? Uma fase em que eu já perdoei e busco entender para solucionar.

Hoje deixei minha psicóloga levemente emocionada.
A querida entrou na minha vida no meio de caos desesperançoso, me guiou pelas minhas emoções e, juntas, conseguimos ver o sol entrar pela janela e bater no meu rosto. A luz da esperança. Ouviu minhas conquistas sobre me respeitar, me impor, ter empatia comigo, valorizar o que eu acredito.

Mais tarde, em uma situação já fora da sessão terapeutica, ela ainda não sabe disso, mas coloquei limite em alguém. Eu simplesmente disse não e ofereci uma contraproposta de como funcionaria para mim. Outro tijolo foi colocado na barreira de respeito que tenho construído para mim. Além de assumir as responsabilidade dos meus erros com empatia e sem carregar a culpa do que pode não dar certo.

Pela primeira vez eu me vejo como um ser humano: um alguém que está lutando pelo amor próprio, empatia própria e respeito próprio e confiança. E isso é lindo do lado de lá, mas é lindo de lado de cá. É a certeza de que com o tempo, a não desistência da terapia, o autoconhecimento e o real engajamento na terapia pós-sessão, realmente funcionam. 

Há esperança!

Obrigada Dri! 
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Sobre Mim

Oie!, eu sou a Grazi, uma mineira que se encontrou no Rio e que pulsa pelo amor, pela escrita, pelas músicas da Taylor Swift. Estudante de psicanálise e louca por um bom Cabernet Sauvignon, amo escrever uns contos aleatórios e também compartilhar o que aprendo com a vida por aqui. Esses textos que um dia já foram meus, agora são seus! Pega o vinho, vem ler e se sentir abraçadx!

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